sexta-feira, 18 de maio de 2012

Pena de Morte

São contra a pena de morte. Condeno, por isso, veementemente, aqueles que a decretaram para a Grécia, por fraude contabilística.O método utilizado na execução da pena capital ainda é mais repugnante,  porque à pena propriamente dita acrescentou-se a tortura, que é a morte lenta por asfixia financeira.
Brutos. Selvagens. Torcionários de colarinho branco.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

"Homem-Apenas

Penso que esta questão do "homem-espiritual" ou do homem-apenas-homem só ficará resolvida quando formos capazes de criar a consciência humana. Até lá são-nos permitidas todas as divagações e alienações.O aparecimento ou descoberta de seres extra-humanos, conscientes como nós, teria o mesmo efeito esclarecedor.


Construir e desconstruir a consciência humana será um choque medonho. Aí perceberemos não só quais são as nossas verdadeiras capacidades mas também as nossa limitações. Porque uma coisa é pensar nelas simplesmente, assim como se fosse uma hipótese de trabalho, outra coisa é sermos confrontados com os nossos poderes e fraquezas desmesurados e descobrirmo-nos como verdadeiros deuses com pés de barro.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Somos Peregrinos?

De autor desconhecido e posto a circular na NET: "Somos peregrinos e é bom pensar na meta que nos espera".

Todos os dias morre uma verdadeira multidâo pelas mais variadas causas e em diferentes fases da existência indivudual. De um velhote de oitenta anos poderíamos pensar que atingiu a meta. Pelo menos a meta da longividade. Não sei que outras metas terá atingido e que metas terá proposto para si próprio.Porém, as mortes ditas precoces, por doença, acidente ou qualquer outro motivo, que são muitas mais que as que cumprem o "prazo de validade" de uma vida humana, contrariam a ideia de que somos peregrinos seja do que for.
Melhor diríamos que o nosso destino é "ser", sem tempo e sem lugar determinado, muito semelhante a um "seja o que Deus quiser" porque a qualquer momento da existência os nossos projectos podem ser arrastados e destruídos no turbilhão de um tsunami. E como, apesar de tudo, nâo desistimos de fazer planos, tal significa que decidimos desafiar o próprio tsunami. Quer dizer que, muito mais que caminhar para uma determinada meta, nós vivemos o desafio da pura existência. A ameaça de um tsunami mortal na vida de cada um, que se não vier aos oito virá aos oitenta (anos), em vez de nos enclausurar num destino predeterminado, liberta-nos para o desafio da vida, cujos horizontes são os da própria vida em si e das suas potencialidades em cada  uma das suas fases.
Ah grande Humanidade!